quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Começo de uma grande banda!!

Bom pxl como tinhamos falado, cada um ficou de escolher duas musicas, depois temos todos de estudar essas duas musicas, e assim que nos juntarms todos ja podemos tocar algo.
Convem que as musicas sejam simples e que acima de tudo não tenham muitos outros intrumentos (tipo trompetes, flauta, etc..).

Ca vão as minhas duas musicas.

Dont´t you cry tonigth- Guns n´Roses
http://www.cifras.com.br/cifra/guns-n-roses/dont-you-cry

Break on through- The Doors
http://www.cifras.com.br/cifra/the-doors/break-on-through

Força nisso ppl! Postem as vossas musicas!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A parte gira

Acabei de "inventar" um novo sinónimo para a palavra vagina, lol:

"lá onde Deus vos fez lindas"

Digam lá se não é o máximo? Cona é cona e é sempre bom!
E isto vai dar à seguinte questão: não percebo porque é que os paneleiros não gostam de cona.
Podiam gostar de homens e de cona, lol. Não era assim tão contraditório, não era o outro sexo. (lol, pensando bem e vendo os sinónimos bem vistos, até era. Mas isso agora não interessa para esta lógica falaciosa, eheheh)

Já agora, outro pensamento de outro dia: não é que a questão não tenha sido já levantada pelo Esteves Cardoso mas há de facto alturas em que um bom palavrão é bem melhor de que sinónimos, metáforas ou alegorias da coisa. Vejamos:

"Encostava-te agora aqui à parede e dava-te uma foda tão grande e tão boa que até pela tua mãe tu chamavas.." (pode até ser dito ao ouvido e com voz sensual, se quisermos ser tendenciosos)

ou

"Chega aqui que quero pôr a minha semente no teu ventre.." (com voz de padre ou professor de religião e moral, se quisermos torcer ainda mais pela outra hipótese, lol)

Basicamente só de ouvir a segunda frase, ou mm a escrevê-la, até me arrepio todo, lol.
É daquelas coisas que até mete medo..eu ficava logo sem tesão se me pedissem pra pôr prai sementes no ventre das pessoas.

Portanto, já sabem: não afugentem as meninas - um bom palavrão na altura certa é melhor que uma má metáfora no momento errado.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A noite de sábado..

Pois é, meus caros, mais uma noite profícua em desempenho verborreico máximo. E não só.
Comecemos do início:

Da insinuação de que as mulheres devem usar fio dental porque é bom e porque areja, chegou-se à conclusão de que, tendo rabo pra isso, as mulheres usam fio dental e, em não tendo, não usam. Daí se retira que:

Se não tem fio é porque não tem rabo!

Uma conclusão algo sábia, diga-se de passagem. Se bem que gosto da variação falaciosa que esta lei tem para oferecer, nomeadamente:

Se tem fio é porque tem rabo!

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À entrada do bairro há sempre aquelas pessoas que dão panfletos e flyers e outros que tais.
À aproximação de gaja boa em tal contexto, só há uma saída possível:

- Olha lá, em vez de um panfleto não me podes dar uma foda?

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Passa uma gaja:
- Eh! Aquela parece uma bibliotecária!

- Só lhe falta a prateleira..

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Bla bla bla.. Ao que o outro responde:
- Isso é um erro clássico..
- Enterro!?
- Um enterro clássico é o missionário..

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A meio de uma conversa sobre estrias e celulite (penso eu.. aquilo como estava, até podiam estar a falar de futebol..), alguém refere que a Gisele Bundschen teria estrias. Responde logo o velho do restelo:
- A Gisele Bundschen tem estrias é na Bundscheta!

(sábia observação..)

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Prontes, e é o que sobra para a posterioridade da noite de Sábado passado.
De referir a ausência de uma certa Rosita que teria sido uma peça importante no xadrez daquela noite de folia.

Bem hajam.

ps: se sentirem que as frases deveriam ser dispostas ou contextualizadas de outra forma, não se acanhem e disponham.

ps2: de referir também que a Silvia disse a frase que eu não julgava possível ser dita por alguém cuja língua materna é o português: "Queru & Seixo Paulo"
Kudos para o Papaia Tomate e Beck..

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Poemas de Escarro e Maldizer - Parte I



Neste rebuliço que é Lisboa
a condução só por canoa
Respeito 'tá quieto
Carrinho-de-mola em riste
é mais que certo!

Venhas da esquerda ou da direita
Da frente ou por trás
Sejas xungo ou fogareiro
Aqui só levas nunca dás

E se pensas em condução defensiva
Ou até falar de uma maneira persuasiva
A resposta é peremptória
"Sai da frente oh meu ganda cabrão"
E acaba-se logo ali a contra-mão

Para terminar o poema, neste fim de tarde chuvoso,
o que nos causa ainda mais transtorno,
deixem-me exteriorizar a minha irritação e soltar um ganda:
" Ah Filh dum corn!"

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Alguma prosa menos nova

Meus amigos,

Deixo-vos com um texto de um blog anterior que tinha, chamado "O Rei da Merda", em que era eu e o Vermelhão. Era suposto ele ser o Rei mas eu é que dizia a merda toda, lol. (online, obviamente, porque ao vivo aquele rapaz parece que tem uma central nuclear na boca que em vez de debitar energia, debita merda..)

O blog tinha um lindo interface mas entretanto não sei o que se passou e ficámos sem o header e agora parece uma cena muito estranha. Vou tentar recuperar aquilo mas só para efeitos estéticos. Se eu conseguir, vocês depois percebem como era importante recuperar a estética do local.

Portanto, deixo-vos este texto para abrir o apetite e, se quiserem ler mais um ou dois devaneios meus, aqui vos deixo o endereço: O Rei da Merda.

As flores e o vento

Realmente há coisas que estão logo ali e nós não vemos..

Estava eu no outro dia em Lepe, num sítio de respeitabilidade duvidosa a dar morangos a uma jovem de Leste quando, a certa altura e estando sentado no sofá com um whisky numa mão e com a outra a coçar o esquerdo e o queixo dela, notei que as florezinhas num vaso ao canto do quarto, se fartavam de abanar e pular feitas doidas, ainda que não houvesse vento aparente.
Decidi tirar as coisas a limpo, virei-me para a russa e disse: "psst, ó Natasha, vira-te lá de costas pró pai!" E ela assim fez. E eu aproveitei para humedecer o dedo - assim como quem prova chantilly com as mãos - e levantá-lo, a jeitos de marinheiro, só para confirmar que, de facto, não havia vento.
Assim, intrigado com a coisa, lá fustiguei aquela vulva comunista, dei uma olhadela ou duas às flores, apontei as conclusões num bloquinho de notas e segui para a pensión Corazón - próximo prostíbulo de acompanhamento a turistas incautos e a camionistas experientes e carinhosos do guia Michellin para o sul de Espanha.

E pronto, boquetes e botões e beijinhos à parte, cheguei mais tarde à conclusão que as flores conseguem ser tão fortes como as àrvores e, se quiserem, o vento não as consegue abanar. Na verdade, as flores deixam-se abanar porque são umas doidas, gostam é de sentir o vento caule acima, caule abaixo e de um bom esfreganço naquelas folhinhas verdinhas e maciazinhas e suavezinhas e bonitinhas e...
No fundo, são um pouco como as primas do pessoal lá do bairro onde cresci: são sempre as mais florezinhas que em descobrindo que afinal até gostam daquilo que é bom, depois são as maiores malucas e só querem é esfreganço. Mas isso é coisa que não vem ao caso agora. Eu logo vos conto essas histórias noutro dia.
Na verdade, as flores não são todas assim, também as há que não são umas badalhocas e que não gostam cá dessas frescuras. Nunca repararam que às vezes há uma ou outra flor que mesmo com vento não vacila? É dessas que eu falo, mas não se preocupem que não há muitas que sejam assim.

Não sei se já reparam que quando um Técnico Altamente Especializado e Formado na Arte/Ofício da Edificação de Edificios - vulgo, pedreiro ou TAEFAOEE - pergunta delicadamente a determinada transeunte: "oh flor, dá pra pôr?", os arbustos e flores ali à volta começam logo a agitar-se qual fustigadas por rabanadas de vento vinda do cerne dos pulmões de um Adamastor em dia mau? Na verdade são elas que, todas doidas com a conversa se põem logo a abanar, assim, a curtir milhões. Mas, se a rapariga começa com impropérios e gritinhos de pêga revoltada com tal galanteio - hão de reparar - vai-se logo o vento todo da zona (a menos, claro, que o haja mesmo e aí as flores da zona não estão de facto a ligar muito ao que se passa, estão só a curtir a delas) tão depressa quanto veio. A este tipo de atitudes chamam os americanos turn-off ou em tuga bem falado, tira-tesão. E sim, é por isso que as flores acalmam logo ali a ceta.

Portanto no fundo, o que se passa é que as flores são umas doidivanas e gostam é de um bom abanão de vez em quando. E é por isso que quando damos flores a uma gaja por cuja segurança estejamos preocupados a ponto de estar dispostos a cobrir a retaguarda sem pensar duas vezes, ela tenha tendência a querer, também, um bom abanão. Por abanão entenda-se sexo, claro. Mas tipo assim mesmo à bruta, contra a parede, em cima da máquina de lavar roupa, na varanda, na cadeira de rodas do irmão dela ou, simplesmente, na mesa da cozinha.

Por hoje fico por aqui. Eu depois logo publico um paper sobre a coisa, mais dirigido à comunidade científica. Pode ser que lhe ponham cola num dos rebordos para se puder enrolar e fumar.

Até lá, beijos e abraços à malta.

P.S.: Realmente agora que apercebi do carácter documental da coisa, consigo sentir de facto o que o nosso amigo Attenborough sentia quando andava lá no meio da natureza. Hum...tenho de levar o portátil e a placa de net marsupial para o meio das malvas e gravar uma reportagem in loco sobre o lindo fenómeno da natureza que agora vos descrevi. E depois tiro umas fotos bonitas com paisagens e elefantes e tigres e flores e vão ver como fica.

Poemas de, e em terra! nº1. (Uma breve ode ao mestre Alberto Caeiro!)

Ryanair, desterra, aterra!

Se em terra de Beja a Ryanair não aterrar,
Um dia estarei la eu para enterrar em seu lugar.


Terra Lavrada.

Em terra bem enterrada ta a terra bem lavrada.
Pudera ele dissera,
Para estar bem lavrada é preciso tê-la bem enterrada!


Na proxima semana brindo-vos com a versão nº 2 de Poemas de, e em terra.

Um abraço a todos os seguidores do mestre Caeiro.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

conversa de bebäd


Concordo Jafo Dias....

quando nos brindas com mais uma manifestação do teu toque de escrita criativa?

temos saudades dos teus mundos paralelos à Jacó!


Cá estamos nós!

Pois é, já se impunha criar uma coisa destas para para dar livre curso ao sucessivo discorrer de lindas e belas ideias e imagéticas que frequentemente vão surgindo. Um sítio para pintar as paredes de esguicho em dias de boa diarreia mental.. (é desta que a minha mãe me deserda..)

Para já, isto chega, e, para não ficarem de barriga vazia, aqui vos deixo uma bela peça de poesia haiku da autoria do nosso grande amigo - e luz no meio da tormenta - Bekas:

Vi Mar,
Colhões de prata.
Pensei mas não vi.

(pontuação minha).